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Febrac promove mesa redonda sobre terceirização

Febrac

Na última terça-feira (12), em Brasília, a Federação Nacional das Empresas de Serviços e Limpeza Ambiental (Febrac) realizou a 1ª Assembleia Geral Extraordinária (AGE) sob a presidência de Edgar Segato Neto, gestão 2014-2018, e que contou com a presença do repórter especial do jornal Correio Braziliense Paulo Silva Pinto, representando o editor do caderno de economia Vicente Nunes, com o objetivo de discutir o tema “Terceirização de Serviços”.

Durante abertura da reunião, Edgar Segato explanou sobre a entidade e o segmento, e apresentou alguns números que ressaltaram a pujança e a importância do segmento para a economia nacional. “O setor movimentou em 2011 cerca de R$ 32 bilhões e empregou formalmente 1,6 milhão de trabalhadores em mais de 13 mil empresas distribuídas em todas as regiões brasileiras. E ampliou em 65% os investimentos em treinamento e capacitação nos últimos anos. Só em 2011, foram destinados à qualificação e formação profissional o total de R$ 110 milhões”.

“O investimento resultou em uma maior qualificação do nosso pessoal ocasionando no aumento da qualidade dos serviços ofertados aos nossos clientes. Sentindo-se reconhecido e valorizado nosso trabalhador não tem interesse em abandonar o uniforme e partir para a informalidade. Hoje, ele prefere a segurança das empresas”, enfatizou o presidente da Febrac.

Sobre o fim da terceirização, Edgar Segato Neto demonstrou preocupação e contou que muitos trabalhadores encontram na terceirização, a oportunidade do primeiro emprego. “Somos os maiores contratantes de mão de obra feminina com baixa escolaridade. Muitos trabalhadores dependem da terceirização para sustentar dignamente a sua família. O maior prejudicado com o desestímulo generalizado ao empreendedorismo são estas pessoas, pois ficarão desempregadas ou dependerão do trabalho informal, crescente e precário”, alertou.

O presidente da Febrac falou também sobre as dificuldades enfrentadas pelo setor: “As legislações neste país são feitas de forma macro e não se observa as particularidades de cada segmento. Um dos problemas enfrentados pelas empresas do setor é o preenchimento da cota para contratação da pessoa com deficiência e do jovem aprendiz, apesar de todo o esforço, o setor não consegue contratar e as empresas são punidas e pagam multas altíssimas”, afirmou.

Edgar Segato criticou também notícias publicadas nos jornais sobre terceirização, que não retratam a realidade e são usadas para questionar a eficiência da terceirização no país. “A má contratação é um problema que ocorre em todos os Estados. Contrata-se mal. Há uma precarização nas licitações que utilizam o mesmo procedimento de licitação para a compra de um produto usam para a contratação de empresas prestadoras de serviços, que é algo que não se pode mensurar. Empresas, que podemos chamar de duvidosas, ganham estas licitações com preços inexequíveis. Então, estes são alguns fatores que levam a má contratação”, explicou.

“Quando se faz uma matéria, relativa a um problema no setor de terceirização, não se está se colocando em questão a existência e a eficiência do setor como um todo. No entanto, o leitor espera que o jornal aborde as disfunções da sociedade. Um dos grandes dramas dos jornalistas é não ter informação. Muitas vezes, quando ocorrem estes problemas, as empresas não se manifestam e não querem falar com a imprensa. Queremos trazer informação para o jornal e trazer vários lados da história para enriquecer a matéria”, explicou o repórter do Correio Braziliense.

Por sua vez, o presidente Edgar Segato afirmou que “a Febrac está à disposição para atuar como fonte e ser uma ponte em contato com os empresários do segmento”. “Esta aproximação com a Febrac é muito bem vinda. Reitero que é do nosso interesse esta aproximação com a entidade para discutir a terceirização, bem como outros assuntos”, enfatizou Paulo Silva Pinto.

“Tenho uma visão bastante favorável à terceirização, em função das informações que recebo. Quando apuro as matérias, eu percebo que há muitos benefícios com a terceirização. Muitas pessoas tem emprego graças à terceirização ou sonha em mudar de emprego e ser terceirizado”, enfatizou o jornalista.

Em seguida, Edgar Segato Neto abriu à palavra a diretoria da Febrac, aos presidentes dos Sindicatos filiados e demais presentes para que façam questionamentos ao repórter do Correio Braziliense, promovendo assim um grande debate sobre terceirização. E Atendendo a sugestão do presidente do Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação do Estado do Espírito Santo, Antônio Geraldo Perovano, o presidente da Febrac convidou o jornalista para participar do Encontro Nacional das Empresas de Asseio e Conservação (ENEAC) para que conheça melhor este importante segmento para a economia brasileira.

Maior evento do segmento no Brasil, a Febrac realizará o ENEAC no período de 10 a 14 de setembro de 2014, em Campos do Jordão/SP, com o objetivo de promover a integração dos empresários, a troca de experiências de maneira a fortalecer suas perspectivas de negócios.
Fonte: Assessoria de Comunicação Febrac